A explicação desse fato é que as fêmeas de mamíferos possuem dois cromossomos X, mas somente um deles permanece condensado, formando a cromatina sexual. Já os machos possuem apenas um cromossomo sexual do tipo X (o outro é o cromossomo Y), que se mantém desenrolado. Por isso, não existe cromatina sexual dos homens.
Núcleo Celular
quinta-feira, 2 de maio de 2013
Cromatina Sexual
Um exemplo clássico de heterocromatina condensada e que existe em algumas células é a cromatina sexual. Essa cromatina ocorre em fêmeas de mamíferos e corresponde a um dos cromossomos X, que está condensado e inativo. Pode ser observada ao microscópio óptico durante a intérfase como uma mancha dentro do núcleo, localizada próximo à membrana nuclear.
Tipos de Cromatina
O termo cromatina (croma, cor) refere-se às porções do núcleo que se coram e que são visíveis ao microscópio óptico, com exceção do nucléolo. A cromatina é constituída por filamentos de DNA, que contêm instruções para síntese de proteínas. Esses filamentos apresentam proteínas, denominadas histonas, que se associam ao DNA. Vamos dar alguns exemplos de cromatina:
Heterocromatina (hetero, distinto) é formada por regiões de cromatina que aparecem condensadas no núcleo interfásico, em contraposição à maioria da cromatina que se apresenta esticada e recebe o nome de eucromatina (eu, verdadeiro). Quanto à atividade, a eucromatina possui ação gênica, ou seja, seu DNA forma genes, que são ativos na formação do RNA. Por esse motivo, ela está desenrolada, permitindo que os genes tenham maior superfície de contato com as enzimas e o material necessário à formação do RNA. Já a heterocromatina é geneticamente inativa e se apresenta intercalada na cromatina do núcleo. Essa inatividade refere-se aos genes desligados, pois, nesse caso, o DNA não possui boa superfície de contato com as substâncias dissolvidas no núcleo.
Heterocromatina (hetero, distinto) é formada por regiões de cromatina que aparecem condensadas no núcleo interfásico, em contraposição à maioria da cromatina que se apresenta esticada e recebe o nome de eucromatina (eu, verdadeiro). Quanto à atividade, a eucromatina possui ação gênica, ou seja, seu DNA forma genes, que são ativos na formação do RNA. Por esse motivo, ela está desenrolada, permitindo que os genes tenham maior superfície de contato com as enzimas e o material necessário à formação do RNA. Já a heterocromatina é geneticamente inativa e se apresenta intercalada na cromatina do núcleo. Essa inatividade refere-se aos genes desligados, pois, nesse caso, o DNA não possui boa superfície de contato com as substâncias dissolvidas no núcleo.
Cromatina
Cromatina: ela é constituída por filamentos de DNA muito longos e finos, que se localizam no núcleo das células interfásicas (aquelas que estão se dividindo). As células humanas, por exemplo, apresentam 46 filamentos. Quando a célula inicia seu processo de divisão (mitose ou meiose), esses filamentos se espiralizam (enrolam-se sobre si mesmos) e se condensam, transformando-se nos cromossomos. Por isso, cromatina e cromossomos são constituídos do mesmo material, no entanto possuem diferentes aspectos.
Estrutura do Núcleo Interfásico
Quando a célula não está se dividindo, sua atividade metabólica é intensa. Essa etapa da vida celular denomina-se intérfase. Durante essa etapa, um dos principais aspectos da célula eucariótica é a presença de um núcleo interfásico de forma variável, porém bem individualizado e separado do resto da célula devido à presença do envoltório nuclear (carioteca). O seu interior é constituído pelas seguintes estruturas: o nucléolo e a comatina, que ficam mergulhados em um fluido denominado nucleoplasma (cariolinfa), que é semelhante ao hialoplasma. Quando uma célula se divide, a cromatina (DNA + proteínas), que é seu material genético, perde a aparência relativamente homogênea, que caracteriza as células em intérfase e se condensa em um conjunto de estruturas filamentosas e compactadas, denominadas cromossomos.
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